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domingo, 21 de setembro de 2008

Folhas ao Vento.

Depois de dias de vazio intenso restam sempre folhas e mais folhas caídas sobre mim. Sobre os lugares vazios, sem ninguém... Sobre o silêncio do meu rosto refletido no espelho e sobre o coração. Folhas e mais folhas leves assim. Douradas, me lembrando dos tesouros que, em dias assim, tornam-se ocultos.
Restos. O tempo. O dia. Eu. Uma miscelânea de contrarios absurdos, de sentimentos tempestivos. Vendavais. O vazio de tudo o que possuo e do que posso ser. A falta de importância do que é incerto. O "tanto faz" fácil de esquecer.
Dessa solidão ficam, além de folhas douradas sob o dia, uma vontade imensa de sentir uma TRANQÜILIDADE real. Eterna, talvez. De entender melhor o vazio, para assim e finalmente, compreender/entender o todo [que é muito e tanto].
Medo é o que dá, sabe? Medo de ser vazio, de não sentir... De ser, na vida, folha [opaca] que espera um vento para te mover do lugar... Eu quero mais!!!
E é de tanto querer que me perco e noutras vezes, me encontro!!! Mas sinto, a Estrela do Norte, sempre iluminando os caminhos por onde vou: pé-ante-pé, mãos no bolso e um bem no peito [do lado de dentro, bem bonito].
Acho que ando precisando de um pouco de atenção.
De um abraço, sem perguntas e demorado, talvez.
De uma boa noite de sono e sonhos...
talvez...

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