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domingo, 7 de setembro de 2008

Vida Obscura


Ninguém sentiu o meu coração obscuro,
O ser mais humilde dentre os humildes seres,
Embreagado, tonto de prazeres,
O mundo me foi negro e duro.

Atravessei no silêncio escuro,
A vida presa a trágicos deveres,
A chegar ao saber de altos saberes...
Não soube usar, e me endureci como um muro.

Talvez sou mais abençoado que adão,
Talvez sim, talvez não. Quem sabe?
Tendo como única companheira a eterna solidão.
E travando uma luta contra a maldade.

É pior que uma caminho de pedra e terra,
aquele que definha minhas defesas mais fortes,
O sentimento de uma "Paixão eterna".
E a sensação de estar entregue à própria sorte...
(Tiago L.)

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